O ano é composto por 365 dias ou 366 dias, apenas num deles a humanidade se une. Apenas num dia é que a festa abrange toda a esfera global, todos de todas as religiões, todos de todas as culturas, todos de todos os continentes, todos de todos os países se juntam ao bater da décima segunda badalada do dia 31 de Dezembro para dar boas vindas a um ano novo.
Ironia do destino a existência de fusos horários. Assim a meia-noite não chega ao mesmo tempo a todo o mundo, não! Vai passando de continente para continente, de cultura para cultura, de religião para religião, ai se perde a globalidade do evento?
Nem um pouco!
Aliás até para alguns pode ser um aspecto positivo.
A meia-noite mais esperada do ano começa por atingir os países mais a oriente do meridiano de Greenwich, os primeiros a alcançarem o tão desejado novo ano são os Neozelandeses que se podem gabar para o resto mundo que a décima segunda badalada já lá foi ecoada.
Mas porquê que só a passagem de ano se considera uma festa global? Provavelmente por o festejo não ter sido fundado pela religião mas sim pela necessidade de mudança na humanidade, os humanos necessitam de se localizar no espaço e tempo, precisam de um novo ponto de partida que se dá de 365 dias a 365 dias, acho que é a noite do ano em que o humano mais está susceptível ao misticismo do mundo, onde as nossas crenças mais profundas se revelam, onde provavelmente questionamos o porquê da existência temporal.
É nesta noite que percebemos a nossa pequena insignificância face há imensidade universal, é nesta noite que olhamos os céus curiosos e algo ansiosos, é nesta noite que todos querem ser heróis e salvar o mundo que é nosso, é nesta noite que tudo acaba e tudo começa. Apenas naqueles curtos 10 segundos que se entoam por todo o mundo, todos estes sentimentos passam por um coração humano? Temos assim tanta capacidade emocional? Provavelmente…
Fará sentido numa sociedade composta pela rotina haver um ponto de mudança e de novos começos? Brindamos a uma nova vida cheia de felicidade cientes que estamos a apenas a pequenas horas da rotina que nos espera.
Mas é esta a noite, a noite mais colorida do ano, onde o fogo passa de inimigo para amigo, iluminando os céus estrelados do planeta, irrompem pelo céu adentro como irrompem no fascínio infantil e graúdo. Todos entoam em coro a tão desejada contagem decrescente, começando pelos dez e acabando no zero, ouve-se as imponentes doze badaladas do relógio e deseja-se um bom ano novo a tudo o que se mexe, ecoa a bondade humana algo fingida pela rotina que se avizinha.
Tudo muda no espaço de dez simples segundos, deixa-se o ódio de parte e só se liga ao amor, esquece-se o racismo e só se liga à igualdade, a infelicidade desaparece pelo menos um minuto e saudamos felizes o ano novo.
Não deveria ser assim todos os anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos? A bondade ser manifestada como regra moral? Porquê que só por uns míseros dez segundos é que o ser humano agarra a sua vida com todas as suas forças?
Porquê que só aí é que a humanidade se une?
Porquê?
Afinal, mais um ano passa e nada muda…
Afinal a única festa global será assim tão importante na humanidade?
Sim é, pois mais vale uns dez segundos de humanismo que a não existência dele…
Bom Ano Novo.
29 de dezembro de 2010
At The Stroke Of Midnight
24 de dezembro de 2010
19 de dezembro de 2010
16deDezembro
6 de dezembro de 2010
5 de dezembro de 2010
3 de dezembro de 2010
Unidos
30 de novembro de 2010
29 de novembro de 2010
Love Live Life
Tristezas? Batalha-as!
Problemas? Resolve-os!
Dor? Medica-a!
Lágrimas? Limpa-as!
Soluços? Interrompe-os!
Apatia? Enlouquece-a!
Desilusões? Esquece-as!
Ciúmes? Mata-os!
Vida? Vive-a!
27 de novembro de 2010
Obrigado!
Fiquei muito contente quando vi que o que vocês mais gostam de aqui ler são os meus textos, e isso é uma honra para mim. Impressionei-me com o “sucesso” que a novela: Lisboa está a ter entre vocês (recebeu 45% dos votos!).
Mas o que mais me impressionou foi a rubrica 7ª Arte, como é das rubricas menos comentadas calculei que fosse uma das menos votadas mas 36% dos leitores votaram nela!
Estou muito lisonjeado, muito obrigado a todos!
21 de novembro de 2010
Lisboa: A Dor
-Afonso! Desde que a francesa se foi embora que não paras de soluçar! Tens mesmo de a esquecer, pah!
Afonso, irritado, atira o caderno para o fundo da mochila, agarra nela e sai da entediante aula sem nada dizer a Frederico que apenas abanava a cabeça num sinal de reprovação.
Ele, já de headphones nos ouvidos, entra no habitual transporte que transbordava de pessoas.
A viagem é curta, mas realmente longa para Afonso, pois queria mesmo chegar a casa para explodir com a dor que se aglomerava desde a manhã desse dia…
Ele, por ironia do destino, engana-se uma vez mais. Uma vez mais sai na estação do Rossio. Ele sai do metro. Olha em volta e o terror aliado à dor espeta-se ferozmente no coração de Afonso que agora raramente bombeava.
Ele, atacado pela angústia, cai desamparado no chão. Deixa a dor devorar cada milímetro do seu corpo. Começa a chorar e, quando um desafinado grito de dor ameaça se expressar, leva as trémulas mãos à boca para o calar.
Revoltado Afonso levanta-se e grita sem voz: Isto não fica assim! Eu prometi-te que não te deixaria ir!
20 de novembro de 2010
7ª Arte
É de referir o desempenho dos profissionais que têm a seu cargo os efeitos especiais, que mais uma vez, estão realmente fantásticos! Assim sendo, no geral este foi um dos melhores filmes de Harry Potter. Aconselho aos fanáticos a irem ver assim que puderem, aconselho aos que não ligam, ou que até nem gostem, a ir ver na mesma! Pois é, realmente, um bom filme! Parabéns.
17 de novembro de 2010
13 de novembro de 2010
Naufragado
numa débil nau.
Tento navegar o obscuro
derrotando o presságio mau.
Procuro freneticamente
no fundo das águas negras.
Exploro excessivamente
nas implacáveis ondas.
Analiso meticulosamente
as brancas areias manchadas.
Vasculho incessantemente
as profundezas do meu ser.
Não encontro mais a terra.
A débil nau estremece
e a tripulação endoidece.
No meio da imensidão naufragado
de futuro cruelmente acabado.
Assim o capítulo encerra.
11 de novembro de 2010
Breve Desabafo Parolo Sobre o Estado da Nação!
Nisto tudo o que não encaixa na minha cabecinha é que já fomos nós os grandes, fomos nós que tínhamos orgulho em ser português, fomos nós que enfrentamos tudo e todos apenas para reconhecer a nossa merecida independência, pois, com toda a razão, achávamos que nada tínhamos a ver com os palermas dos espanhóis, achávamos que, mesmo dividindo o mesmo território, éramos bastante diferentes!
Onde andam esses portugueses? Que nada nem ninguém os faziam tremer! Pois se não trememos com a imensidão do desconhecido não iríamos tremer com os arrogantes dos europeus!
Esses portugueses agora são submissos. À Europa, pois quando ela nos grita que temos de rastejar e lamber as botas dela, nós fazemos. Ao Brasil, pois quando ele nos esbofeteia com aquele português sujo e nos obriga a abdicar do nosso português (DE PORTUGAL CRLH!) para o brasileiro. À China, pois esses filhos da mãe vieram cá não sei muito bem para quê! Não fizeram nada de jeito, nem queria que fizessem. Os problemas portugueses a nada interessam à decadente China que veio para cá mostrar que é rica. Passaram depois o tempo todo a auto-vangloriarem-se!
Pronto, basicamente é isto! Estou farto que sejamos os últimos nas coisas boas e que sejamos os primeiros nas coisas más. Nós somos bons f*dasse! Nós temos potencial pah!
9 de novembro de 2010
Lisboa: A Despedida
Volta para os braços de Afonso e mostra-lhe a foto do momento do suave beijo.
Assim passam todo o frio mês de Novembro. Afonso escapulia-se das aulas sempre que podia para ir ter com a sua Brigitte. Encontravam-se em todo o lado. Em Belém, na Expo, nos Restauradores, em Benfica, no Rossio, em todo o lado. Mas, no fim de Novembro, Brigitte, de semblante misterioso, envolve-se nos braços de Afonso. Olha-o nos olhos e diz:
-Take it! – Ela, a tremer, entrega-lhe a modesta magnífica foto que saiu da Polaroid no dia em que se conheceram.
-In the future, if you need me you will look to the picture. You...
-Bri! Why are you so serious? – Pergunta ele já desconcertado.
-Afonso. Tomorrow I’ll be in a flight, to Paris. I must go…
-What?! Tomorrow?! But…
-Shh… - Silencia-o ela com a ajuda do dedo indicador que, delicadamente, escorrega pelos lábios dele.
Depois de se desprender Afonso continua:
-I promised that I wouldn’t let you go!
-I must go! My life is not here. And your life is not in France, because I’m not a part of your life Afonso. – Responde-lhe Brigitte que por momentos deixa escapar uma lágrima.
-Are you insane? – Grita-lhe Afonso. Ela retrai-se, amedrontada. Ele, arrependido, abandona a fúria que lhe transfigurava a cara e, suavemente, diz:
-Please! Bri… I just can’t.
-Afonso, you always knew that I was in Portugal only to visit, not to live! And I hate goodbyes so, it’s only a see you later…
-But do me one last favor: Kiss me…
Afonso, de lágrimas a brotarem-lhe dos olhos, envolve os braços nela e beija-a como nunca antes o fizera. Os lábios de Afonso encontravam-se com os lábios de Brigitte numa fatal sincronizada dança feroz. Era o último beijo...
7 de novembro de 2010
7ª Arte
Vi ontem este filme que tanto tem dado que falar. The Social Network (A rede social) é um filme que nos conta parte da vida de Mark Zuckerberg. Quem é esse senhor? Nada mais nada menos que o rapaz de 26 anos que em 2004 criou a mais bem sucedida de todas as redes sociais: O Facebook.
De uma forma, digamos, espectacular o actor Jesse Eisenberg consegue interpretar o criador do Facebook (se bem que o resto das personagens não se destacam muito e não sejam bem exploradas), este actor já se tinha destacado, na minha opinião, em Zombieland. Mas foi aqui em Rede Social que ele teve uma excelente interpretação!
Este é um filme muito bem feito e que explora, conveniente e magnificamente, a vida social dos adolescentes, onde as festas, o reconhecimento, a popularidade fala mais alto. O argumento explora mesmo isso, os problemas que a nossa sociedade traz aos adolescentes que fazem tudo para se sobressaírem uns dos outros. Com isto tudo quero dizer que o filme é algo muito bom! Aconselho, vivamente, a todos a irem ver esta obra ao cinema! Pois tenho a certeza que todos vocês, caros leitores, têm Facebook! Porque hoje em dia quem não tem Facebook?
E sim, é difícil fazer 500 milhões de amigos, mas mais difícil ainda é não fazer inimigos pelo caminho…
Sinopse: "Certa noite no ano de 2003, o génio da programação e aluno de Harvard, Mark Zuckerberg, senta-se ao computador e começa a trabalhar numa nova ideia. Aquilo que inicialmente era apenas uma mistura de programação e blogging, cedo se tornou numa rede social à escala mundial, que revolucionou a forma de comunicar. Seis anos e 500 milhões de amigos depois, Mark Zuckerberg é o mais novo bilionário da História... mas para este empresário, o sucesso vai trazer-lhe também problemas pessoais e legais".
5 de novembro de 2010
Cenas que Marcam! (DIA DO CINEMA!)
Quero agora a vossa ajuda! Digam-me qual é o vosso filme favorito.
O meu é, sem dúvida, o Expiação.
4 de novembro de 2010
Curiosidade
1 de novembro de 2010
Lisboa: O Momento.
Ele, de braços pregados na cintura de Brigitte, sussurra-lhe ao ouvido:
-Bri, I present you Praça do Comércio.
Ela, maravilhada, espanta-se com a dimensão da praça. Percorre cada milímetro com os seus apressados olhos azuis que tudo queriam analisar, por fim, com um suspiro, prega os olhos no sedutor rio que se estende logo depois da imponente praça.
-Oh mon Dieu! – Escapa-lhe pelos finos lábios que ainda estavam deformados pelo espanto.
Ela, ansiosa, puxa-o pelo braço e começa a correr pela extensa passadeira que liga o Arco da Rua Augusta à Praça.
-Come on! I want to see the square! – Grita Brigitte.
Ele, a sorrir, deixa-se levar pelo fino braço que o puxava. Ela percorre toda a praça ainda a agarrá-lo, arrasta-o até ao final da calçada e, aí, diz-lhe:
-I want a Picture here! With the river behind!
-Ok, I’ll take it. – Responde Afonso.
-No! I want a picture with you. Larga o braço do rapaz, dirige-se a um lisboeta que por lá passava e aborda-o para lhes tirar uma foto. De bom grado o simpático lisboeta aceita.
Ela, agitada, corre de volta para Afonso e abraça-o. Ele, respondendo ao abraço, recolhe-a nos seus braços e beija-a. Nesse preciso momento o lisboeta, de sorriso na cara, tira a foto.
31 de outubro de 2010
This is Halloween...
"Hold on, man. We don't go anywhere with "scary," "spooky," "haunted," or "forbidden" in the title". - Scooby-Doo
30 de outubro de 2010
7ª Arte
Este Paranormal Activity 2 continua, inteligentemente, com as mesmas técnicas de produção e publicidade que o primeiro, se bem que as técnicas de publicidade do primeiro fossem mais apelativas, pois a Paramount apelava-nos ao filme ao dizer que tudo aquilo era verdadeiro (com este filme já não há esse efeito pois todos nós sabemos que o primeiro era um filme, não um documentário de factos reais).
Este filme, na minha opinião, foi menos eficaz que o primeiro, visto que, para mim, a situação caseira e as câmaras de vigilância diminuíram bastante a realidade da acção e vê-se que é uma sequela mais para angariar dinheiro e sucesso para a Paramount que propriamente dar uma continuação (neste caso prequela) à história do primeiro filme. Assim este segundo filme foi menos genuíno que o primeiro.
Assim sendo, acho que quando vi o primeiro fiquei muito mais aterrado/maravilhado do que quando vi este. Não querendo dizer que também não fiquei assim neste filme! Mas se ainda não viram o primeiro têm de o ver para ver este, é obrigatório! Depois verão porquê.
24 de outubro de 2010
Despedida no Cais
-Tenho de ir…
Suspira no seu ouvido, desce os lábios pela sua face e, encontrados os finos lábios dela, beija-a fugazmente, como se do último beijo se tratasse.
Ele suspira uma vez mais, desprende-se dela e vira-lhe costas.
Ela, instintivamente, puxa-o pelo rígido braço que já segurava no pesado malão verde com o símbolo da tropa inglesa. Segura a cara dele com as duas trémulas mãos e, desesperadamente, diz:
-Volta! Volta para mim!
Um grave soluço interrompe-a, ela larga a cara dele e envolve os seus finos braços à cintura dele.
Ele, horrorizado, beija-a ao de leve na sua testa e envolve, também, os seus braços nela.
Um grave som interrompe-os e ele, de olhos pregados nela, grita-lhe:
-Amo-te!
Ela, desamparada, cai no molhado chão. O desespero e o medo trespassam-lhe a alma e ela, agarrada ao peito, grita desesperada. Um grave soluço interrompe o agoniante grito e ela desfaz-se em lágrimas que, cruelmente, caiem no doloroso chão frio.
23 de outubro de 2010
Cenas que Marcam!
Uma curiosidade: Esta cena tinha que, toda ela, ser rodada num único take, agora vejam o enorme profissionalismo que estes actores/figurantes/cameras/realizador tiveram. É esplêndido!
20 de outubro de 2010
Obrigado! :D
15 de outubro de 2010
Lisboa: O Começo.
Ele envolve-a com os seus braços e aperta-a contra o seu musculado peito. Ficam, assim, abraçados durante longos preciosos minutos.
Ela, de olhar desafiador, recua e desprende-se dos fortes braços do rapaz lisboeta que acabara de lançar um trejeito de confusão.
Ele abre a boca para lhe perguntar o que acontecera, mas antes da voz se soltar os carnudos lábios foram selados pelo esguio dedo indicador da francesa.
-Shhh- Ordenou ela num sussuro. – My name is Brigitte.- e esboça também ela um sorriso. Um simples, mas sentido sorriso.
Ele, ainda atarantado, responde a gaguejar:
-Oh! What a wonderful name! – Sorri. – My name is Afonso.
Ela, de ar perturbado, vira-lhe costas. Ele, preocupado, desloca-se agilmente para a sua frente. Agarra, delicadamente, no queixo de Brigitte e, de olhos presos nos dela, pergunta:
-What? I missed something?
Ela, ainda perturbada, responde-lhe:
-Afonso! – Com um carregado sotaque francês. – Oh! I can’t say your name! But I love it.
Ele, aliviado, dá sonoras gargalhadas e responde-lhe:
-It doesn’t matter Bri!
-Bri? - Pergunta ela curiosa.
-Yes! Now you are Bri to me! – Sorri.
Abraça-a e beija a sua testa. Desce os seus perturbantes carnudos lábios até aos ouvidos de Brigitte e sussurra-lhe:
-Let me introduce you Lisbon! My city.
Agarra-lhe pelos pulsos e puxa-a na sua direcção. Com uma engenhosa manobra, toma as suas costas, envolve os braços em Brigitte e, assim, guia-a pela Rua Augusta em direcção ao arco do triunfo, a porta de Lisboa.
11 de outubro de 2010
Odeio-te
Odeio os teus verdes olhos
10 de outubro de 2010
Best Summer Ever!
Quero partilhar com vocês um dos melhores presentes que já alguma vez recebi dos meus amigos! Um vídeo com alguns momentos deste fantástico verão passado! Espero que gostem tanto quanto eu x)
E este vídeo só mostra uns 5% de toda a diversão que passei durante aqueles espetaculares 3 meses e meio. Gosto tanto de vocês! Quero outro verão igual!
Praia do Sul rocks \m/
9 de outubro de 2010
Cenas que Marcam!
Ps: Como o vídeo não pode ser incorporado têm que carregar na imagem para o ver. Depois voltam para deixarem a vossa opinião xP
Aviso: As cenas postadas podem não ser percebidas por quem não viu o filme da respectiva cena.
Ps: Quero também que me deixem uma opinião. Uma leitora minha desafiou-me a continuar a história do post "Um dia de Lisboa" (o anterior a este). Quero saber se acham que o deva fazer ou não x) Digam-me!
3 de outubro de 2010
Um Dia de Lisboa
Saturado da aula começa a vigiar o relógio que teima em não se despachar! Suspira e tenta prestar atenção à aula que se mantinha desinteressante. Finalmente ouve o esganiçado toque de saída. Sai, apressadamente, e dirige-se para a estação de metro mais próxima. Desce a longa escada com passos bruscos e rápidos e entra de imediato no metro que se encontrava já na estação (para sua sorte). Tenta procurar um único assento mas não tem sucesso, agarra-se, rigidamente, a uma das vazias pegas do metro e tenta manter o equilíbrio que era atacado pelos solavancos do transporte. Com a mão desocupada mete os enormes head phones nos ouvidos e mete o volume no máximo. Atordoado com os solavancos do metro e pela música aos altos berros, sai na estação do Rossio por engano. Sobe as escadas, sem perceber que se tinha enganado, e chega à cinzenta rua. Quando repara naquela enorme praça petrifica. Tira, lentamente, os head phones, olha para o bilhete que nada lhe diz, olha novamente para a praça e lança um trejeito. Olha para o relógio, conclui que não tem tempo para chegar a horas. Desesperado, começa a olhar para todas as direcções, como se encontrasse a solução assim. Mas, quando estava na sua exaustiva busca pela praça, os seus olhos prendem-se numa alta confusa rapariga de longos cabelos castanhos claro, de olhos de um azul penetrante, de mapa na mão e de máquina fotográfica ao volumoso peito descoberto pelo pequeno decote da gabardine mal abotoada. Ela, num movimento brusco, vira-se para a rua Augusta com um charmoso sorriso espelhado na cara. Num passo acelerado dirige-se para ela. Ele, não sabendo o que fazia, também se dirige para a longa rua. Acelera o passo para a acompanhar. Por entre a multidão ele tenta encontrá-la e quando, finalmente, entra na extensa Rua Augusta perde-a de vista. Desesperado, não sabendo bem porquê, começa à sua procura feito louco. Começa a correr como um lunático, empurrando vários lisboetas que lhe rogavam as mais variadas pragas.
Ele, do nada, tropeça numa pequena mala tiracolo e cai estatelado no chão. Atordoado e confuso não se consegue levantar de imediato. O seu cérebro só começou a ficar nítido quando ouve uma grande exclamação proferida por uma voz suave e atraente. Era ela! A estrangeira que ele vira. Com prontidão ergue-se do chão e dá-lhe a pequena mala. Ela, ainda atarantada, diz-lhe:
-Oh! I’m so sorry. I lost my purse, and you stumbled in her. Thanks, you found her!
Ele apenas lhe sorri. Estava fascinado com o arranhado, mas atraente, sotaque francês no meio daquele fanhoso inglês.
Ele aproxima-se dela e olha-a fixamente. Ela desvia o olhar, corada.
-Please… - Diz ele com uma voz pausada e sedutora.
Ela aproxima-se dele. Ele sente a leve doce respiração dela e, perdendo a cabeça, beija-a de suave nos seus finos lábios. Ela envolve os braços no seu pescoço, larga o mapa que cai no chão e deixa-se cair, suavemente, para trás para ele lhe agarrar com firmeza as suas costas. As pessoas que passavam iam observando-os e comentando. Mas a eles nada importava agora.
Ele interrompe o beijo, e, com os lábios ainda encostados aos dela, diz-lhe:
-I’ll never let you go.
-D’accord! – Diz ela no seu perfeito francês.
2 de outubro de 2010
7ª Arte (Melhores do Verão - Eclipse)
Este foi o 3º classificado da sondagem “Melhores do Verão” por isso vou aqui fazer um 7ªArte sobre ele.
Este filme é uma continuação da famosíssima saga twilight que tem sido um enorme sucesso de bilheteira. Mas será que a quantidade se pode aliar à qualidade neste caso?
Este é apenas mais um filme, banal na minha opinião, que atrai milhares de gente (principalmente raparigas adolescentes). O filme conta com vários actores que parecem estar com a cabeça noutro lugar, pois todos eles não estão perto do seu máximo de esforço, principalmente Kristen Stewart que nos entrega uma personagem chata, aborrecida e demasiado apática (mesmo sendo Bela apática). O “gajo bom” do filme (Taylor Lautner) parece mais preocupado em se despir e sorrir para a câmara do que a representar (nunca fui muito fã dele) fazendo com que Jacob se destaque pela negativa como uma personagem forçada e inconsistente. Mas o filme tem os seus lados positivos, é uma boa adaptação do livro que não deixa escapar informações importantes (como tem acontecido nos filmes de Harry Potter) e dos três acho que foi o melhorzinho, tendo momentos realmente interessantes (como a história da Rosalie).
Outro aspecto positivo são os efeitos especiais que (graças a Deus) melhoraram bastante desde o primeiro filme para agora. É também de salientar o excelente trabalho realizado pelo realizador que tentou impor seriedade e credibilidade ao filme (que as fãs loucas e os desatentos actores destruíam a cada segundo).
Acho que nada mais tenho a dizer… Peço desculpa pela medíocre crítica.
Ps: Estou realmente contente por este filme não ter ganho a votação! xD
27 de setembro de 2010
No I'm Not Saying
"It was a thousand to one and a million to two
Time to go down in flame and I'm taking You
Closer to the Edge"
16 Dezembro, Lisboa.
EU VOU!
24 de setembro de 2010
Se
Fica horas a fustigar a pobre cabeça, esfaqueando-a com inúmeros pensamentos. Ele fustiga-a todos os dias, como se até fosse fácil. Mas não o é! De todo! Pois ele também é esfaqueado. Esfaqueado pela dor e a tormenta que nunca o deixam em paz. Ele, cobarde como é, nada faz.
Por vezes ele, feito parvo, pensa que arranja a solução. Mas depressa a solução esfuma-se por entre os aguçados dedos do desespero que volta a reclamar o que era seu, ele. Ele, todos os dias, desiste e resigna-se à realidade. À cruel, difícil, e, acima de tudo, injusta realidade. Nada há mais a fazer, ou a dizer sobre ele.
22 de setembro de 2010
21 de setembro de 2010
Assim (des)espero
sempre impaciente,
para que a resposta
não passasse de uma encosta,
perdida algures num deserto
cruel, quente, de futuro incerto.
Nada encontrei
e tanto que vasculhei!
Continuo naufragado
à espera de ser assassinado.
Morrer nas distantes areias?
Pois! Esgotara-se-me as ideias.
Faz-me falta a arte da sedução
para que possa sair desta solidão
que me dilacera todos os dias
sem dar tréguas a terríveis ironias.
E eu, louco, derramo lágrimas
sobre desnudadas páginas.
Assim espero.
Desespero.
20 de setembro de 2010
Sorrisos Enferrujados!
18 de setembro de 2010
Cenas que Marcam!
As cenas de musicais (quando bem feitas) conseguem transmitir a essência de espectáculos da Broadway, esta cena transmite mesmo isso! Que grande cena de Marshall, no seu grande filme Chicago!
Aviso: As cenas postadas podem não ser percebidas por quem não viu o filme da respectiva cena.
16 de setembro de 2010
Os Melhores do Verão!
Farei, agora, uma "7ª Arte" para cada um deles (O inception já tem, mas voltarei a publicar algo sobre o filme) Vou começar pelo 3º classificado. Espero que estejam atentos xP
14 de setembro de 2010
Estação de Comboios
Rapidamente se despachou e despediu-se do seu tímido apartamento mesmo na solarenga baixa da melancólica cidade de Lisboa.
Saiu de malas na mão e dirigiu-se para a estação de metro mais próxima. Hesitante, parou em frente à incessante estação que teimava em não sossegar. O medo e o receio trespassaram-lhe a alma mas, depois de um longo bocejo, lá avançou para o novo começo.
O metro, rapidamente, levou-o para a estação de comboios que também se encontrava apinhada de pessoas loucas que nem sabiam para onde se virar. Arrastou as suas pesadas malas pela estação fora, tentando desviar as pessoas que insistiam em não o deixar passar. Quando se aproxima do comboio já lotado chocou com uma rapariga de longos cabelos castanhos, de olhos de avelã. Ele petrificou por uma fracção de segundos. Voltou ao normal e, prontamente, ajuda aquela rapariga que praguejava contra o súbito desconhecido, mas quando reparou nele apenas sorriu, acanhadamente, e ele devolveu-lhe o sorriso. Fitaram-se, fascinados, por longos minutos. Aproximaram-se e, suavemente, tocaram nos lábios um do outro. Ambos ficaram dispersos do que os rodeava e nada mais queriam saber. Apenas se beijavam. O beijo foi interrompido pelo súbito ruído do comboio a partir. Eles, ainda atordoados, gritaram em uníssono. Ambos perderam o comboio.
11 de setembro de 2010
Cenas que Marcam!
Aviso: As cenas postadas podem não ser percebidas por quem não viu o filme da respectiva cena.
8 de setembro de 2010
Ele disse
Ele disse…
Pára! Pára de me olhar,
como se me quisesses matar.
Pára de me despedaçar,
como se fosse fácil torturar.
Pára de fingir,
o que sabes não sentir.
Pára de me ferir,
pois eu não cheguei a consentir.
Apenas… Deixa-me vaguear,
à procura de um novo lugar.
Deixa-me aportar,
para um novo sítio habitar.
Por favor pára!
Disse ele.
7 de setembro de 2010
Voltei!
3 de setembro de 2010
Technologic
Espero que gostem ;D
2 de setembro de 2010
Mas que se passa?
1 de setembro de 2010
O Frio Mar da Ericeira
30 de agosto de 2010
Falhanço Televisivo!
Para acabar juntem uma péssima apresentadora que fala como se tivesse um pau enfiado no rabo!
(Desculpem por este reles desabafo, mas injustiças é do pior que eu posso ver!).
29 de agosto de 2010
Lata Morna | Sorrisos Enferrujados
28 de agosto de 2010
Cenas que Marcam!
Esta cena é, simplesmente, brilhante! xD
O filme é muito bom! Vejam.
Aviso: As cenas postadas podem não ser percebidas por quem não viu o filme da respectiva cena.
26 de agosto de 2010
Tempestade Sem Fim
Respirou fundo e murmurou para si:
-Está tudo bem! Ela está aqui… Tu não estás lá.
Assustou-se, momentaneamente, com um berrante trovão. Suspirou e voltou, lentamente, a deitar-se. Apagou a luz e fechou, novamente, os olhos.
O medo trespassou-lhe a alma. A respiração revoltou-se e o coração bombeou o sangue descompassadamente. Os tiros e as bombas berraram uma vez mais nos seus ouvidos, as lamúrias praguejavam novamente, os gritos enfureceram-se de novo e os olhos voltaram a chorar. Ele grita, já desesperado. Ela, assustada, acorda. Liga o candeeiro e olha para ele, já desfigurado. Ela puxa-o contra o seu volumoso peito. Encosta os seus carnudos lábios à sua orelha e sussurra-lhe:
-Estou aqui… Eu estou aqui.