30 de novembro de 2010

29 de novembro de 2010

Love Live Life


Aproveita, desfruta, vive!
Tristezas? Batalha-as!
Problemas? Resolve-os!
Dor? Medica-a!
Lágrimas? Limpa-as!
Soluços? Interrompe-os!
Apatia? Enlouquece-a!
Desilusões? Esquece-as!
Ciúmes? Mata-os!
Vida? Vive-a!

27 de novembro de 2010

Obrigado!

Obrigado leitores! Primeiro de tudo por colaborarem na sondagem, depois por não haver um único voto negativo!
Fiquei muito contente quando vi que o que vocês mais gostam de aqui ler são os meus textos, e isso é uma honra para mim. Impressionei-me com o “sucesso” que a novela: Lisboa está a ter entre vocês (recebeu 45% dos votos!).
Mas o que mais me impressionou foi a rubrica 7ª Arte, como é das rubricas menos comentadas calculei que fosse uma das menos votadas mas 36% dos leitores votaram nela!
Estou muito lisonjeado, muito obrigado a todos!

Ps: Estou quase nos 100 seguidores! Quem será que vai ser o 100º? :D

21 de novembro de 2010

Lisboa: A Dor

Lisboa: A Dor

Afonso olha para o matreiro relógio, que mais uma vez, teima em se atrasar. Suspira e, aterrando a cabeça no caderno de matemática todo rabiscado, soluça. Frederico, que se encontrava a dormir a seu lado, acorda sobressaltado. Frederico era o melhor amigo de Afonso, desde os dois anos de idade que eles se conhecem… Conheceram-se no infantário e desde muito cedo auto-denominaram-se como irmãos. Frederico, espreguiçando-se, diz a Afonso:
-Afonso! Desde que a francesa se foi embora que não paras de soluçar! Tens mesmo de a esquecer, pah!
Afonso, irritado, atira o caderno para o fundo da mochila, agarra nela e sai da entediante aula sem nada dizer a Frederico que apenas abanava a cabeça num sinal de reprovação.
Afonso dirige-se agora à estação de metro, para ir para casa. Desce as íngremes escadas, uma pesada lágrima cai no frio chão de mármore da estação já apinhada de gente.
Ele, já de headphones nos ouvidos, entra no habitual transporte que transbordava de pessoas.
A viagem é curta, mas realmente longa para Afonso, pois queria mesmo chegar a casa para explodir com a dor que se aglomerava desde a manhã desse dia…
Ele, por ironia do destino, engana-se uma vez mais. Uma vez mais sai na estação do Rossio. Ele sai do metro. Olha em volta e o terror aliado à dor espeta-se ferozmente no coração de Afonso que agora raramente bombeava.
Ele, atacado pela angústia, cai desamparado no chão. Deixa a dor devorar cada milímetro do seu corpo. Começa a chorar e, quando um desafinado grito de dor ameaça se expressar, leva as trémulas mãos à boca para o calar.
Revoltado Afonso levanta-se e grita sem voz: Isto não fica assim! Eu prometi-te que não te deixaria ir!

20 de novembro de 2010

7ª Arte

Harry Potter
and the deathly hallows. Part I


O final, infelizmente, está cada vez mais próximo. Esta magnifica saga só vai contar com mais um filme no verão de 2011. Mas o que importa aqui é este novíssimo Harry Potter and the deathly hallows. Part I! Para mim foi um dos melhores livros e, por surpresa minha, um dos melhores filmes! Este filme foi a forma do realizador David Yates se redimir dos desastres, a nível do argumento e da adaptação, dos dois filmes anteriores (Harry Potter and the half bloof prince, Harry potter and the order of phoenix). Este filme é algo fantástico! Digo isto, mas eu sou um pouco suspeito, visto que adoro e acompanho a saga desde sempre. A interacção e o companheirismo entre os três actores principais (Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint) está melhor que nunca. O filme segue, quase, à risca as indicações dadas no livro, o que já não se fazia há muito tempo nos filmes desta saga. A banda sonora, mais uma vez, está fantástica, o ambiente sombrio, característico desta fase na história da saga, está convenientemente explorado. Basicamente tudo o que devia estar lá, está! Continuo a achar, porém, que os filmes do Harry Potter estão feitos para quem leu o livro, unicamente. Pois os acontecimentos desenrolam-se seguidamente mas sem qualquer explicação aparente, ou seja, se eu não tivesse lido o livro, provavelmente, não saberia o porquê de metade das acções que ocorrem no filme. Acho que David Yates pensa que todos já leram a saga, mas isso não pode ser assim…
É de referir o desempenho dos profissionais que têm a seu cargo os efeitos especiais, que mais uma vez, estão realmente fantásticos! Assim sendo, no geral este foi um dos melhores filmes de Harry Potter. Aconselho aos fanáticos a irem ver assim que puderem, aconselho aos que não ligam, ou que até nem gostem, a ir ver na mesma! Pois é, realmente, um bom filme! Parabéns.





17 de novembro de 2010

13 de novembro de 2010

Naufragado


Parto de porto inseguro
numa débil nau.
Tento navegar o obscuro
derrotando o presságio mau.

Procuro freneticamente
no fundo das águas negras.
Exploro excessivamente
nas implacáveis ondas.
Analiso meticulosamente
as brancas areias manchadas.
Vasculho incessantemente
as profundezas do meu ser.

Não encontro mais a terra.
A débil nau estremece
e a tripulação endoidece.
No meio da imensidão naufragado
de futuro cruelmente acabado.
Assim o capítulo encerra.

11 de novembro de 2010

Breve Desabafo Parolo Sobre o Estado da Nação!

Ou sou eu que sou estúpido ou algo não anda aqui bem! Então o nosso país está num buraco bem fundo que não tem luz em lado nenhum e as centrais sindicais decidem, inteligentemente, fazer uma greve geral? Mas que porra é isto? Será muito pedir um pouco de união aos meus compatriotas portugueses? Sim eu sei que somos um povo egoísta, mas caramba! É nestas alturas que temos que nos unir! Se não avançarmos com as medidas de austeridade quanto antes nós é que estamos lixados, sim? Depois vemos a sombra dos gigantes europeus (pois a eles próprios já não os vemos desde que Portugal nasceu -.-) a passarem por cima de nós e a espezinhar cá o pessimista povo português.
Nisto tudo o que não encaixa na minha cabecinha é que já fomos nós os grandes, fomos nós que tínhamos orgulho em ser português, fomos nós que enfrentamos tudo e todos apenas para reconhecer a nossa merecida independência, pois, com toda a razão, achávamos que nada tínhamos a ver com os palermas dos espanhóis, achávamos que, mesmo dividindo o mesmo território, éramos bastante diferentes!
Onde andam esses portugueses? Que nada nem ninguém os faziam tremer! Pois se não trememos com a imensidão do desconhecido não iríamos tremer com os arrogantes dos europeus!
Esses portugueses agora são submissos. À Europa, pois quando ela nos grita que temos de rastejar e lamber as botas dela, nós fazemos. Ao Brasil, pois quando ele nos esbofeteia com aquele português sujo e nos obriga a abdicar do nosso português (DE PORTUGAL CRLH!) para o brasileiro. À China, pois esses filhos da mãe vieram cá não sei muito bem para quê! Não fizeram nada de jeito, nem queria que fizessem. Os problemas portugueses a nada interessam à decadente China que veio para cá mostrar que é rica. Passaram depois o tempo todo a auto-vangloriarem-se!
Pronto, basicamente é isto! Estou farto que sejamos os últimos nas coisas boas e que sejamos os primeiros nas coisas más. Nós somos bons f*dasse! Nós temos potencial pah!


Ps: Peço imensa desculpa se isto ofender alguém. Como disse é um parolo desabado :D

9 de novembro de 2010

Lisboa: A Despedida

Lisboa: A Despedida

Ela interrompe o suave beijo com um rasgado sorriso. Suspira e delicadamente sai dos braços de Afonso. Recompõe-se e dirige-se ao Lisboeta que ainda segurava na máquina Polaroid que já tinha a foto imprimida.
Volta para os braços de Afonso e mostra-lhe a foto do momento do suave beijo.
Assim passam todo o frio mês de Novembro. Afonso escapulia-se das aulas sempre que podia para ir ter com a sua Brigitte. Encontravam-se em todo o lado. Em Belém, na Expo, nos Restauradores, em Benfica, no Rossio, em todo o lado. Mas, no fim de Novembro, Brigitte, de semblante misterioso, envolve-se nos braços de Afonso. Olha-o nos olhos e diz:
-Take it! – Ela, a tremer, entrega-lhe a modesta magnífica foto que saiu da Polaroid no dia em que se conheceram.
-In the future, if you need me you will look to the picture. You...
-You will know that I kinda love you. – Prossegue Brigitte que com mágoa sorri-lhe.
-Bri! Why are you so serious? – Pergunta ele já desconcertado.
-Afonso. Tomorrow I’ll be in a flight, to Paris. I must go…
-What?! Tomorrow?! But…
-Shh… - Silencia-o ela com a ajuda do dedo indicador que, delicadamente, escorrega pelos lábios dele.
Depois de se desprender Afonso continua:
-I promised that I wouldn’t let you go!
-I must go! My life is not here. And your life is not in France, because I’m not a part of your life Afonso. – Responde-lhe Brigitte que por momentos deixa escapar uma lágrima.
-Are you insane? – Grita-lhe Afonso. Ela retrai-se, amedrontada. Ele, arrependido, abandona a fúria que lhe transfigurava a cara e, suavemente, diz:
-Please! Bri… I just can’t.
-Afonso, you always knew that I was in Portugal only to visit, not to live! And I hate goodbyes so, it’s only a see you later…
-But do me one last favor: Kiss me…
Afonso, de lágrimas a brotarem-lhe dos olhos, envolve os braços nela e beija-a como nunca antes o fizera. Os lábios de Afonso encontravam-se com os lábios de Brigitte numa fatal sincronizada dança feroz. Era o último beijo...

7 de novembro de 2010

7ª Arte



The Social Network

Vi ontem este filme que tanto tem dado que falar. The Social Network (A rede social) é um filme que nos conta parte da vida de Mark Zuckerberg. Quem é esse senhor? Nada mais nada menos que o rapaz de 26 anos que em 2004 criou a mais bem sucedida de todas as redes sociais: O Facebook.
De uma forma, digamos, espectacular o actor Jesse Eisenberg consegue interpretar o criador do Facebook (se bem que o resto das personagens não se destacam muito e não sejam bem exploradas), este actor já se tinha destacado, na minha opinião, em Zombieland. Mas foi aqui em Rede Social que ele teve uma excelente interpretação!
Este é um filme muito bem feito e que explora, conveniente e magnificamente, a vida social dos adolescentes, onde as festas, o reconhecimento, a popularidade fala mais alto. O argumento explora mesmo isso, os problemas que a nossa sociedade traz aos adolescentes que fazem tudo para se sobressaírem uns dos outros. Com isto tudo quero dizer que o filme é algo muito bom! Aconselho, vivamente, a todos a irem ver esta obra ao cinema! Pois tenho a certeza que todos vocês, caros leitores, têm Facebook! Porque hoje em dia quem não tem Facebook?
E sim, é difícil fazer 500 milhões de amigos, mas mais difícil ainda é não fazer inimigos pelo caminho…
Sinopse: "Certa noite no ano de 2003, o génio da programação e aluno de Harvard, Mark Zuckerberg, senta-se ao computador e começa a trabalhar numa nova ideia. Aquilo que inicialmente era apenas uma mistura de programação e blogging, cedo se tornou numa rede social à escala mundial, que revolucionou a forma de comunicar. Seis anos e 500 milhões de amigos depois, Mark Zuckerberg é o mais novo bilionário da História... mas para este empresário, o sucesso vai trazer-lhe também problemas pessoais e legais".





5 de novembro de 2010

Cenas que Marcam! (DIA DO CINEMA!)


Hoje é um dia especial! É o dia de cinema mundial (obrigado Daniel, se não fosse o teu blog não o saberia xP). Quero assim deixar aqui um "Cenas que Marcam" especial!
Não uma cena, mas várias cenas podem ser visualizadas neste vídeo. Espero que gostem!






Quero agora a vossa ajuda! Digam-me qual é o vosso filme favorito.

O meu é, sem dúvida, o Expiação.



4 de novembro de 2010

Curiosidade


Caros leitores, quero solicitar a vossa sábia opinião :D
O que acham que de melhor se faz neste blog? (Vota na sondagem)
Votem na vossa (ou vossas) "rubricas" favoritas do blog.

Podem votar em várias opções.

1 de novembro de 2010

Lisboa: O Momento.

Lisboa (3º episódio)
Clica aqui → Se quiseres ler o episódio passado!

Ele, de braços pregados na cintura de Brigitte, sussurra-lhe ao ouvido:
-Bri, I present you Praça do Comércio.
Ela, maravilhada, espanta-se com a dimensão da praça. Percorre cada milímetro com os seus apressados olhos azuis que tudo queriam analisar, por fim, com um suspiro, prega os olhos no sedutor rio que se estende logo depois da imponente praça.
-Oh mon Dieu! – Escapa-lhe pelos finos lábios que ainda estavam deformados pelo espanto.
Ela, ansiosa, puxa-o pelo braço e começa a correr pela extensa passadeira que liga o Arco da Rua Augusta à Praça.
-Come on! I want to see the square! – Grita Brigitte.
Ele, a sorrir, deixa-se levar pelo fino braço que o puxava. Ela percorre toda a praça ainda a agarrá-lo, arrasta-o até ao final da calçada e, aí, diz-lhe:
-I want a Picture here! With the river behind!
-Ok, I’ll take it. – Responde Afonso.
-No! I want a picture with you. Larga o braço do rapaz, dirige-se a um lisboeta que por lá passava e aborda-o para lhes tirar uma foto. De bom grado o simpático lisboeta aceita.
Ela, agitada, corre de volta para Afonso e abraça-o. Ele, respondendo ao abraço, recolhe-a nos seus braços e beija-a. Nesse preciso momento o lisboeta, de sorriso na cara, tira a foto.