27 de setembro de 2011

Contradições



És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu. 
Eu vejo-me e estou sem mim, 
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa

Como eu te compreendo...

24 de setembro de 2011

O Rumo da História Mudou

Morte de Anne Boleyn


Todo o grandioso edifício de pedra vibrava com a agitação que se vivia no seu interior. No centro de todo aquele alarido estava Anne, uma linda mulher de longos cabelos negros, de olhos verdes a fitar, fatalmente, todos os homens que a observavam com desdém. Ela, com o seu modo imponente de Rainha de Inglaterra e com a sua sedutora voz ambiciosa de Bolena, diz:
-Senhores, dizei-me do que sou acusada!
Um dos nobres mais insolente cuspiu:
-Bruxaria, adultério e incesto!
Anne quase que vacilou ao ouvir tais mentiras grosseiras, mas manteve-se hirta e graciosa como uma Rainha deveria de o ser.
Na sua voz calma e suave pergunta:
-Então, a que veredicto chegaram?
Os nobres olharam espantados uns para os outros e um começou:
-Culpada!
De seguida todos os outros altos senhores de Inglaterra sibilaram “culpada” das suas cruéis bocas. Por fim, o próprio tio Howard de Anne  ditou a surpreendente sentença:
-Devereis ser executada. Decapitada ou queimada, como ao rei lhe aprouver.
Anne, depois de se ter mentalizado da morte durante todos aqueles dias que se seguiram do julgamento e que esteve presa, só, na torre de Londres, sobe altivamente para o cadafalso de madeira.
Anne, de terço nas duas pequenas mãos unidas, olha em volta para o seu povo que já não a chamava mais de “puta”, mas de “rainha arruinada” ou mesmo “injustiçada”. Ela, comovida, tira o toucado francês da sua delicada cabeça e ergue o pescoço com a maior dignidade que uma rainha poderia ter. Fecha os olhos e espera pelo desfecho.
Mas, pelo rio Tamisa, irrompe a barcaça real. O rei Henrique VIII entra, muito teatralmente, em toda aquela cena de punho erguido e a gritar:
-Não!
Anne abre imediatamente os olhos e vê o seu Henrique a defendê-la da morte. Deixa escapar um ligeiro sorriso, mas levanta-se com um ar natural como se tudo aquilo fosse um ensaio de uma peça e não a sua própria vida em jogo.
- Eu! Rei destas grandiosas terras, concedo-lhe o perdão, pois nenhuma rainha deve assim morrer. Provando assim a minha misericórdia peço-lhe que se retire para Hever, sua casa, e que de lá mais não saia até ao fim dos seus dias. Exijo-lhe que nunca mais regresse à Corte, nem mesmo à cidade de Londres – Clamava o grandioso Rei de Inglaterra à rainha destronada.


E assim se mudou o rumo da História…
Não percam hoje, pelas 14:00 horas, a grande estreia de:
O Rumo da História Mudou!

22 de setembro de 2011

Sweet 17


Os 17 são-me agora uma realidade. Sempre foi um numero com que simpatizei e, por isso mesmo, não os vou deixar passar em branco…
Hoje, a 22 de Setembro, subo mais um degrau na minha ainda curta vida, sabendo que a escalada dos íngremes degraus vão-se tornando mais difíceis de subir e que o Ricardo dos 16 já não vive aqui, dando lugar a outro: Um Ricardo mais consciente de tudo e de todos os que o rodeiam…
Sei, no entanto, que estes 17 anos me vão ser a última oportunidade de viver a minha vida tal e qual como a conheço. Sei que este é o último ano que ainda me é reservado a uma já passada infância especial e adolescência parva. Sei que daqui a um ano, o Ricardo que fizer os seus 18 terá uma nova vida, uma vida que tanto me assusta mas a qual anseio chegar…

And Time is passing by all the changes my heart can still stand…
Time… You fast little bastard x)

21 de setembro de 2011

Erro

Peço imensa desculpa não ter publicado a nova Rubrica: "O Rumo da História mudou". Mas estes últimos dois dias estive sem net devido a um erro da minha servidora. Peço imensa desculpa... 


O Rumo da História Mudou será publicado no sábado! Não percam!

18 de setembro de 2011

Nova Rubrica


E se o rumo da história mudasse? 

Esta será mais uma rubrica do Lata Enferrujada. 
Nesta rubrica pegarei em episódios da História da Humanidade e mudarei-lhes o rumo. Fiquem para ver! A estreia é já amanhã à tarde!

O que acham desta nova ideia? 

14 de setembro de 2011

Hipérbole não exagerada



Se pudesse...
Se pudesse subiria o mais alto dos montes e gritava, com toda a minha força, palavras que descrevessem o que sinto por ti...
Mas por mais que subisse o íngreme monte, por mais força que tivesse ao gritar, por mais palavras que empregasse na descrição dos meus sentimentos. O monte não iria ser suficientemente alto, o grito não passaria de um sussurro e as palavras desajeitadas seriam inúteis para te dizer o quanto gosto de ti. 

12 de setembro de 2011