Lisboa: A Dor
Afonso olha para o matreiro relógio, que mais uma vez, teima em se atrasar. Suspira e, aterrando a cabeça no caderno de matemática todo rabiscado, soluça. Frederico, que se encontrava a dormir a seu lado, acorda sobressaltado. Frederico era o melhor amigo de Afonso, desde os dois anos de idade que eles se conhecem… Conheceram-se no infantário e desde muito cedo auto-denominaram-se como irmãos. Frederico, espreguiçando-se, diz a Afonso:
-Afonso! Desde que a francesa se foi embora que não paras de soluçar! Tens mesmo de a esquecer, pah!
Afonso, irritado, atira o caderno para o fundo da mochila, agarra nela e sai da entediante aula sem nada dizer a Frederico que apenas abanava a cabeça num sinal de reprovação.
-Afonso! Desde que a francesa se foi embora que não paras de soluçar! Tens mesmo de a esquecer, pah!
Afonso, irritado, atira o caderno para o fundo da mochila, agarra nela e sai da entediante aula sem nada dizer a Frederico que apenas abanava a cabeça num sinal de reprovação.
Afonso dirige-se agora à estação de metro, para ir para casa. Desce as íngremes escadas, uma pesada lágrima cai no frio chão de mármore da estação já apinhada de gente.
Ele, já de headphones nos ouvidos, entra no habitual transporte que transbordava de pessoas.
A viagem é curta, mas realmente longa para Afonso, pois queria mesmo chegar a casa para explodir com a dor que se aglomerava desde a manhã desse dia…
Ele, por ironia do destino, engana-se uma vez mais. Uma vez mais sai na estação do Rossio. Ele sai do metro. Olha em volta e o terror aliado à dor espeta-se ferozmente no coração de Afonso que agora raramente bombeava.
Ele, atacado pela angústia, cai desamparado no chão. Deixa a dor devorar cada milímetro do seu corpo. Começa a chorar e, quando um desafinado grito de dor ameaça se expressar, leva as trémulas mãos à boca para o calar.
Revoltado Afonso levanta-se e grita sem voz: Isto não fica assim! Eu prometi-te que não te deixaria ir!
Ele, já de headphones nos ouvidos, entra no habitual transporte que transbordava de pessoas.
A viagem é curta, mas realmente longa para Afonso, pois queria mesmo chegar a casa para explodir com a dor que se aglomerava desde a manhã desse dia…
Ele, por ironia do destino, engana-se uma vez mais. Uma vez mais sai na estação do Rossio. Ele sai do metro. Olha em volta e o terror aliado à dor espeta-se ferozmente no coração de Afonso que agora raramente bombeava.
Ele, atacado pela angústia, cai desamparado no chão. Deixa a dor devorar cada milímetro do seu corpo. Começa a chorar e, quando um desafinado grito de dor ameaça se expressar, leva as trémulas mãos à boca para o calar.
Revoltado Afonso levanta-se e grita sem voz: Isto não fica assim! Eu prometi-te que não te deixaria ir!
Lindo!
ResponderEliminarestá lindo :o
ResponderEliminarTenho de ir no máximo esta semana, é que já não aguento sem o ver xD
ResponderEliminarUau, amei *.*
ResponderEliminaro que uma pessoa nao faz na vida de alguém né.
ResponderEliminar:/
mesmo sendo um pouco triste, amei tanto o texto.
beijinhos.
qual o nome da música e do cantor que toca aqui?
ResponderEliminarehh lá , isto está a ficar cada vez mais interessante :o
ResponderEliminareu hoje estive a ver a ordem da fenix .
E sim gostei mesmo muito *.*
tá brutal , mesmo.
(ahah , de facto nao combinam. mas tenho te a dizer que nem sao verdade :p sou lampiã di centro xD )
*do -.- xD
ResponderEliminarOpa não me gozes senão vens tu comigo! xD (bricadeira :b)
ResponderEliminarQuem diz obrigada sou eu x)
ResponderEliminarpah é centro norte , vá xD
mas agora parece que virou moda as pessoas querem escrever, mas depois não sabem com o quê s:
ResponderEliminaré complicado avaliar textos, pois as opiniões diferem umas das outras, mas acho que alguns textos estão a perder qualidade x:
não deixes ir não! Cada vez melhor
ResponderEliminarMas ainda te afectam?
ResponderEliminarsem sombra de dúvida o:
ResponderEliminarGOSTEI *.*
adorei completamente o blog !
ResponderEliminarvou seguiir, sim? :p
Beijinhooooooooooo *
Bem bem não me desafies xD
ResponderEliminarestás a agradecer porquê ? o:
ResponderEliminarAgora o desafio já começou e o pessoal já começou mesmo a enviar cartas, mas faz assim, envia-me os teus dados e eu vou ver se há alguém que não se importe de ter dois pares e se conseguir alguma coisa digo-te, ok?
ResponderEliminarmanda antes para o mail que ali fica disponível para toda a gente!
ResponderEliminarPodes ter a certeza que vou, nem que seja a ultima coisa que faça! (muito dramática -.-')
ResponderEliminarisso o:
ResponderEliminarnão tens que agradecer essas coisas $;
Vê, vale mesmo a pena ;)
ResponderEliminarinterior entre o centro e o norte xD
ResponderEliminarestá Lindo ;o
ResponderEliminarescreves mesmo bem *.*
Percebo, mas tens que deixar essas memórias más para trás, se não nunca serás completamente feliz.
ResponderEliminareu? nada disso :$
ResponderEliminargosto bastante do teu e obrigado por seguires.
escrevas mais! *.*
ResponderEliminaruau ;o
ResponderEliminarAdorei o teu blog e a forma como escreves *
ResponderEliminarGostei especialmente deste texto , primeiro porque sou mulher e como tal uma eterna romantica (; e depois porque a partida sempre foi uma coisa de mágica para mim .
Continua (:
ai, está BRUTAL !! :O
ResponderEliminar«A viagem é curta, mas realmente longa» - muito me diz isto sabes? :x
ResponderEliminarVou continuar!