17 de agosto de 2010

7ª Arte

Acho que é a primeira vez que faço isto triplamente! Cá vai mais um 7ª Arte \m/


Marie Antoinette:

Um filme algo esquisito. Digo isto porquê? Pois esta longa-metragem prima em momentos deveras absurdos! Por exemplo: Um par de All Stars (Da Converse) no meio dos sapatos da rainha Marie Antoinette. Ou seja, ou estava tudo louco ou a produção do filme descobriu que a Converse já fabricava ténis na época da revolução francesa! É de referir a péssima escolha da banda sonora, um filme de época merece músicas à sua altura e não um efémero pop rock do século XXI! Como é que é possível fazerem uma cena em que um baile de mascaras parisiense é acompanhado com uma música de rock? Visto que naquela altura rock nem existia! Tirando estes pontos parvos o filme é bom. Explora bem o espírito de requinte francês característico de Versalhes. Temos uma fantástica Marie Antoinette (Kirsten Dunst) e um igualmente bom Louis XVI (Jason Schwartzman). Não consigo dar uma maior pontuação pois a este filme falta uma boa banda sonora (que foi, cruelmente, negligenciada) e tem várias cenas incrédulas demais…
Sinopse: Prometida ao Rei Luis XVI ( Jason Schwartzman ) aos 14 anos de idade, a ingênua Maria Antonieta ( Kirsten Dunst ), é lançada na opulenta corte francesa que é cheia de intrigas e escândalos. Sozinha, sem orientação e perdida em um mundo perigoso, a jovem Maria Antonieta se rebela contra a atmosfera isolada de Versalhes, e no processo, ela se torna a monarca mais incompreendida da França.




Nine:
Tenho que admitir que fiquei um pouco desiludido em relação a este filme. Esperava muito quando vi que era do mesmo realizador do fantástico Chicago (Rob Marshall), fiquei ainda mais maravilhado quando vi o elenco de luxo que o protagonizava (Daniel Day-Lewis, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Marion Cotillard, Fergie, Kate Hudson…), tinha tudo para ser dos musicais mais brilhantes alguma vez feitos! Mas todos estes aspectos acabam por ofuscados com o enfadonho desenrolar da história que teima em não chamar a atenção do espectador. Marshall não é eficaz na maneira que pega no argumento tornando o filme um quanto aborrecido em diversas partes. Mas pelo contrário, Marshall dirige óptimos números musicais (dos quais se destaca o fantástico “Be Italian” de Fergie, que para mim foi o momento alto do filme) que salvam o filme do enredo pouco chamativo. É de destacar o fantástico desempenho de Daniel Day-Lewis em um Guido fantástico e bastante credível! Também é de referir o engraçado (mas óptimo) desempenho de Penélope Cruz na pele de Carla, a amante.
Sinopse: O director Guido Contini (Daniel Day-Lewis) ao atingir os quarentas sofre uma crise que lhe encobre a criatividade e que o leva a vários acontecimentos complexos e envolvimentos amorosos. Guido esforça-se por concluir o seu filme mais recente enquanto tenta equilibrar a sua vida nomeadamente a tentativa de controlo sobre as mulheres envolventes na sua vida, incluindo a sua esposa Luisa (Marion Cotillard) , a sua amante Carla(Penélope Cruz), a bela estrela de cinema Claudia( Nicole Kidman), a sua confidente Liliane(Judi Dench), a jornalista de moda americana(Kate Hudson), a prostituta envolvente na sua juventude (Stacy Fergunson) e a sua mãe (Sophia Loren).





A Bela e o Paparazzo:
Que agradável surpresa! Aqui está um filme português digno de ser falado! Mesmo que seja uma comédia assente em alguns clichés é uma boa comédia. Faz-nos rir e não chorar como os últimos filmes portugueses que têm sido polémicos por serem tão maus! Este filme é altamente inovador no cinema português! Porque será? Porque, ao contrário de todos os anteriores filmes, este filme não usa e abusa do sexo para vender nem das asneiras parvas sem nexo nenhum! Lembro-me de ver filmes portugueses que continham 4 ou 5 asneiras em cada frase, o que considero deprimente!
Este Bela e o Paparazzo não é uma obra-prima, mas acredito que seja um começo para o novo cinema português de boa qualidade, sem ter que recorrer a “truques baixos” para chamar audiência.
Adorei o papel do grande Nuno Markl e do Marco D’Almeida!
Que se faça mais filmes destes cá em Portugal!
Sinopse: Mariana, uma jovem vedeta da nossa televisão, está muito perto de um colapso nervoso. As filmagens não estão a correr bem, a sua popularidade na novela está a descer mas todos os passos da sua vida privada continuam a ser matéria de capa das revistas "cor-de-rosa". E há uma culpada por esta total ausência de privacidade: Gabriela Santos, a mais temível paparazzo de Lisboa, a pessoa que sabe sempre onde ela está e que consegue as fotos mais comprometedoras.
Gabriela Santos é o nome artístico de João, o paparazzo que é contratado para perseguir Mariana dia e noite, captando a sua vida diária e fazendo dela uma presença habitual nas capas das revistas sociais sem que a sua presença alguma vez seja detectada.
Até ao dia em que se conhecem de forma fortuita.

13 comentários:

  1. não vi nenhum deles mas confesso que fiquei curioso para ver a Marie Antoinette e a Bela e o Paparazzo!

    ResponderEliminar
  2. já estão na minha lista de próximos filmes a serem vistos e a take it off é mesmo viciante XD

    ResponderEliminar
  3. a música que tens no teu blog também é muito boa, os muse são mesmo um espectáculo!

    ResponderEliminar
  4. eu este ano não fui ao Rock in Rio mas acredito que deve ter sido mesmo um espectáculo em tanto!
    eu estou a pensar em fazer o selo do meu blog mas ainda está em fase de processamento!
    já te estou a seguir!

    ResponderEliminar
  5. sim , eu sei que sim
    acho mesmo interessante a maneira como aprecias os filmes x)

    ResponderEliminar
  6. é algo que fazes com entusiasmo. eu analiso os jogos de futebol , tu os filmes, é quase igual xD

    ResponderEliminar
  7. é pena, sim. Mas tenho que ter alguma inspiração (nem que seja ele. Bah) Enfim x)

    E tenho que ver a Bela e o Paparazzo. Depois do Second Life fiquei traumatizada com filmes portugueses, mas este deve valer a pena x')


    Ah, às 14h30 estou aí, nao te esqueças.

    ResponderEliminar
  8. Os All Stars e a banda sonora (e outras coisas) da Marie Antoinette estavam lá para dar um ar mais leve e divertido ao filme, e também porque fazer coisas trocadas já é uma característica da realizadora do filme. Quanto ao Nine, já à montes de tempo que estou para ver, mas só tenho ouvido más opiniões :/

    ResponderEliminar
  9. acredita que comparado comigo tu deves ser a cultura cinematografica em pessoa xD
    pah , sou mesmo :$ é mais forte que eu .

    ResponderEliminar
  10. Tenho o marie Antoinette em casa mas ainda não tive tempo de ver. Mas pela pontuação não é assim tão urgente ver...

    ResponderEliminar
  11. MAXWEL QUINTÃO, VOCÊ AQUI?! (é meu veterano xD)

    ResponderEliminar