19 de agosto de 2011

Paris



A cinzenta calçada parisiense, cuidadosamente limpa e organizada, transportava-me por uma fascinante viagem pelas imponentes ruas da capital francesa.
O sotaque arranhado, as saudações simpáticas, as fotos tiradas sem aviso, as enormes baguetes que não cabiam nos já grandes sacos de cartão dos bonitos e apressados parisienses, os ruidosos carros e as rápidas motos, os idênticos edifícios de pedra branca e de telhado azul-escuro ou cinzento, os estrondosos monumentos que celebram tanto um passado como um presente único e grandioso, o cheiro característico, as nuvens cinzentas que, familiarmente, espreitam sobre a cidade, os artistas descontraídos que fazem de Montmartre a sua casa, os músicos talentosos, os amantes embalados pela brisa suave. O enorme arco do triunfo, que nos conta a força de um povo, o boémio Moulin Rouge, que  denuncia os vícios de uma imprudente cidade. Por fim, a majestosa e orgulhosa Torre Eiffel que, lá bem de cima, olha para toda a constante música de uma melodia que nunca se cala, nem se calará: Paris. 
Oh, oui! C’est Paris… 

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