Ele senta-se num dos vermelhos cadeirões que proliferam a dourada sala de cortinados vermelhos. A devastadora música começa, ele suspira, ela estremece. Nervosa, avança para o nojento palco onde a aguardavam. O coração dele explode em desgosto quando vê que, com um só pé, ela pisa o palco e que a multidão de famintos homens, imediatamente, aplaude em euforia. Ela recua, arrependida. Deixa escapar uma lágrima, respira fundo e avança, desnudada, de cabeça erguida.
Ele pragueja enquanto o público enlouquece. Ela, de lágrimas nos olhos, dança. Dança pela sobrevivência, dança pela vida! Ele observa-a de longe, petrificado. A raiva eclodia dentro dele, os punhos contraiam-se, e os ciúmes cegavam-lhe! Nunca se deveria ter apaixonado por uma dançarina de cabaret… Mas ele sabia, ele sabia que ela era dele, que ela o amava, que tudo aquilo era apenas o seu cruel trabalho.
Ela continua a dançar, a dançar para aquela grosseira, sedenta plateia. Ele, furioso, grita. Tudo pára, chocado. Ele retrai-se por um pouco, mas ao vê-la a chorar, indefesa, naquele palco… Volta a gritar:
-Não! Não o faças mais! – Suspira e murmura agora para si: -Estás a matar-me…
Ela abandona o palco, desfeita em lágrimas. O pano vermelho caí e tapa por completo o cruel palco agora sozinho.
Ele pragueja enquanto o público enlouquece. Ela, de lágrimas nos olhos, dança. Dança pela sobrevivência, dança pela vida! Ele observa-a de longe, petrificado. A raiva eclodia dentro dele, os punhos contraiam-se, e os ciúmes cegavam-lhe! Nunca se deveria ter apaixonado por uma dançarina de cabaret… Mas ele sabia, ele sabia que ela era dele, que ela o amava, que tudo aquilo era apenas o seu cruel trabalho.
Ela continua a dançar, a dançar para aquela grosseira, sedenta plateia. Ele, furioso, grita. Tudo pára, chocado. Ele retrai-se por um pouco, mas ao vê-la a chorar, indefesa, naquele palco… Volta a gritar:
-Não! Não o faças mais! – Suspira e murmura agora para si: -Estás a matar-me…
Ela abandona o palco, desfeita em lágrimas. O pano vermelho caí e tapa por completo o cruel palco agora sozinho.
Gostei (:
ResponderEliminarGosto muito da musica $:
Selo para ti, no meu blog :)
ResponderEliminarEu referi desde que se começou a contar o tempo porque isto é a evolução natural das coisas. Obviamente que antes era menos, e se nada acontecer, será ainda mais de futuro. Já nem é preocupante, agora é só triste ver todo o mundo assim.
ResponderEliminarmais um execelente texto e a música ajudou a construir o ambiente - Perfeito
ResponderEliminarEu também não percebo assim tanto de filmes, só disse o que sabia :b Eu até gostei mais do Marie Antoinette do que outros filmes que se passam na mesma altura. Para a próxima vou lá buscar o Nine ;D
ResponderEliminarAdoro o que escreves, e o(s) sentimento(s) que consegues passar.
ResponderEliminarAdoro o teu blog e vou seguir :)
Se quiseres passa no meu, tenho lá tambem um selo para ti
Gostei muito :)
ResponderEliminarNão tens de quê :)
ResponderEliminarDe nada! Adorei o texto :)
ResponderEliminarDe nada (:
ResponderEliminarAhaha mesmo :b
Obrigado *.*
ResponderEliminarAssim que voltar destas mini férias (que espero que sejam rápidas) vou estar de olho no teu blog ^^
Não, nem o Chicago :/ mas tenho de tirar uma tarde para ver os três musicais x)
ResponderEliminarSelo para ti no blog.
adorei este texto =)
ResponderEliminar(obrigado pelo comentário no lugar magenta)
Muito ricardo este texto :p
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