13 de agosto de 2010

Artes de Palco

Ambos pisam o escuro palco, suspiram e posicionam-se. Ouvem a multidão a rir, a sussurrar, a gritar, a respirar. As luzes, finalmente, apagam-se, a multidão gela e cala-se de imediato. O silêncio propaga-se.
Eles só ouviam o descontrolado coração que bombeava o sangue apressadamente devido à maldita ansiedade.
As cortinas abrem-se, mas toda a sala contínua escura. A música começa. Dois fracos focos de luz apontam para os nervosos dançarinos que começam a dar tímidos passos ao sabor da lenta música.
Dançam, delicadamente, passos clássicos com a graciosidade que só os bailarinos conseguem, dançam e maravilham todo aquele publica já hipnotizado pelos sincronizados passos.
A música revolta-se, o palco explode em cores e os bailarinos executam novos passos. Passos mais arrojados, mais rápidos, ma perigosos. Pois se algo falhasse, era a morte dos artistas. Acompanharam a efusiva música como ninguém, e, quando ela acabou eles petrificaram, à espera dos desejados aplausos.
O publico não se mexeu…
O terrível silencio gritava nos ouvidos dos cansados bailarinos.
O público, de boca aberta, levanta-se e aplaude em euforia.


5 comentários:

  1. obrigada,e eu adorei o teu. mesmo!

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  2. Gosto imenso da imagem *.*
    "O terrível silencio gritava nos ouvidos dos cansados bailarinos." Forte e fantástico *

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  3. Fantástico, Richard :o
    sim , o Tony xD sou muito rebelde , julgas o que ? \m/ xD

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