Ultimo episódio. Clica aqui!
A familiar débil porta escancara-se contra a fria parede de pedra do feio prédio estudantil e Afonso, revoltado, entra.
Sobe, pesarosamente, as íngremes escadas de mármore que, com o desgaste do tempo, tinham numerosas falhas.
Pára defronte à porta do apartamento que dividia com Frederico e suspira… Estava já com medo com o que sabia que ia fazer.
Lentamente coloca a pequena fria chave na velha e enferrujada fechadura. A porta abre-se e ele precipita-se para dentro do apartamento.
Pousa a pesada mala apinhada de livros no pequeno hall e dirige-se, apressadamente, ao seu pequeno quarto. Entra, dirige-se ao roupeiro e começa a vasculhar no meio da desarrumação.
-Afonso! – Interrompe-o uma pesada voz marcada pela desilusão.
Afonso deixa escapar um pequeno grito graças ao sobressalto e vira-se maquinalmente.
-Frederico?! O que fazes aqui? – Pergunta Afonso atrapalhado.
-Desisti de assistir àquela aula intragável…- Responde.
-Assistir? Estavas a dormir – Refuta Afonso que, como viu que a conversa afinal não era séria, já tinha virado costas a Frederico para continuar a procurar o que lhe faltava.
-Ok… Na verdade só corri pelo metro todo à procura do paspalho do meu amigo com medo que se metesse em m*rda da grossa… - Atira Frederico num tom severo.
-O quê?! – Volta-se novamente Afonso algo embasbacado.
-Eu sei lá… Desde que a estúpida da francesa se foi embora nunca mais foste o mesmo – Diz Frederico num tom ameaçador.
Afonso sem saber o que dizer olha novamente para o roupeiro e finalmente vê o grande malão cinzento que procurava. O silêncio apodera-se e Afonso retira a mala do roupeiro e começa a enchê-la de roupa.
-O que pensas que estás a fazer?! – Pergunta Frederico preocupado.
- Vou a Paris, tenho um assunto pendente! – Responde friamente Afonso.
- Tu és mesmo burr… - Frederico não termina a cruel palavra quando vê a cara de agonia de Afonso. Frederico suspira e, arrependido, abraça Afonso com força.
-Por favor… - Diz Afonso a desprender-se do apertado abraço – Confia em mim, pelo menos tu…
- Eu confio… Desculpa…
Ambos se assustaram com o forte clarão que invadiu o pequeno quarto sem permissão e com o apocalíptico estrondo que lhe seguiu.
Afonso ignora a característica asneira do calão português por parte de Frederico e olha para a amedrontada velha janela que era já fustigada pela grossa chuva que caia furiosamente.
Sobe, pesarosamente, as íngremes escadas de mármore que, com o desgaste do tempo, tinham numerosas falhas.
Pára defronte à porta do apartamento que dividia com Frederico e suspira… Estava já com medo com o que sabia que ia fazer.
Lentamente coloca a pequena fria chave na velha e enferrujada fechadura. A porta abre-se e ele precipita-se para dentro do apartamento.
Pousa a pesada mala apinhada de livros no pequeno hall e dirige-se, apressadamente, ao seu pequeno quarto. Entra, dirige-se ao roupeiro e começa a vasculhar no meio da desarrumação.
-Afonso! – Interrompe-o uma pesada voz marcada pela desilusão.
Afonso deixa escapar um pequeno grito graças ao sobressalto e vira-se maquinalmente.
-Frederico?! O que fazes aqui? – Pergunta Afonso atrapalhado.
-Desisti de assistir àquela aula intragável…- Responde.
-Assistir? Estavas a dormir – Refuta Afonso que, como viu que a conversa afinal não era séria, já tinha virado costas a Frederico para continuar a procurar o que lhe faltava.
-Ok… Na verdade só corri pelo metro todo à procura do paspalho do meu amigo com medo que se metesse em m*rda da grossa… - Atira Frederico num tom severo.
-O quê?! – Volta-se novamente Afonso algo embasbacado.
-Eu sei lá… Desde que a estúpida da francesa se foi embora nunca mais foste o mesmo – Diz Frederico num tom ameaçador.
Afonso sem saber o que dizer olha novamente para o roupeiro e finalmente vê o grande malão cinzento que procurava. O silêncio apodera-se e Afonso retira a mala do roupeiro e começa a enchê-la de roupa.
-O que pensas que estás a fazer?! – Pergunta Frederico preocupado.
- Vou a Paris, tenho um assunto pendente! – Responde friamente Afonso.
- Tu és mesmo burr… - Frederico não termina a cruel palavra quando vê a cara de agonia de Afonso. Frederico suspira e, arrependido, abraça Afonso com força.
-Por favor… - Diz Afonso a desprender-se do apertado abraço – Confia em mim, pelo menos tu…
- Eu confio… Desculpa…
Ambos se assustaram com o forte clarão que invadiu o pequeno quarto sem permissão e com o apocalíptico estrondo que lhe seguiu.
Afonso ignora a característica asneira do calão português por parte de Frederico e olha para a amedrontada velha janela que era já fustigada pela grossa chuva que caia furiosamente.
Finalmente, já estava a desesperar por um novo episódio Ricardo. Ai ai
ResponderEliminarMas está brutal, como sempre. Fico à espera do próximo. ;)
engraçado , tu a falares de Paris e eu a amar ficar em Lisboa :)
ResponderEliminarespero que esta história tem um fim agri-doce , que mares de rosas não existem :D
beijinhos
Tens uma escrita muito rica, muito pomposa xD
ResponderEliminare isto está pintas até .
vá , venha o proximo .
O meu também :D
ResponderEliminarMania tens tu :c
ResponderEliminarNão querido :) vivo em Braga , as vezes vou de ferias para Lisboa . e amo essa cidade *.*
ResponderEliminarfrança é um sonho :b já tive em paris e amei amei amei ! :) se pudesse morava lá 6 meses do ano :b
Cojones -.-' xD fala espanhol direito!
ResponderEliminarolha , desenrasca-te e escreve-o rapido tá ? :c
morar em zurique ou em new york faz sem duvida parte dos meus planos :b
ResponderEliminarLondres e Barcelona são os tais 6 meses como Paris xD
sim , que palavra tão portuguesa:) Lisboa .. Lisboa fala , as ruas falam , os rostos falam , e como tu dizes , Lisboa é saudade.
a escrever o proximo episodio, burro -.- xD
ResponderEliminarobrigado pelo comentário (:
ResponderEliminar(já tinha publicado um assim no "letras no caminho", chamado "amor-morte")
e adorei este texto (:
PS: ainda bem que está a correr bem (:
eu tenho uma ligação fora do comum com zurique :) alem disso , lá é o centro de tudo . vou ver se consigo fazer erasmus lá , depois fico lá :b
ResponderEliminareu também não gosto dos usa sabes? mas acho que new york é fora do contexto entendes? tem aquele brilho que o resto dos usa não tem ..
eu não acho que o meu poema seja, em nada, melhor do que este texto (:
ResponderEliminareu é que tenho razões para agradecer os elogios enormes que estás a fazer ao meu poema, obrigado (:
ResponderEliminaroi ? como é que é ? xD
ResponderEliminarfico contente por achares isso Ricardo (:
ResponderEliminarEu não publico com mais frequência porque não tenho mesmo tempo nenhum :x
O meu problema é que me meto em demasiadas coisas e gosto de todas e quero fazer todas e sou um bocado perfeccionista a fazê-las! O que faz com que tenha que dormir menos para fazer tudo. E o tempo que passo nos blogues é menos tempo que durmo xD
ResponderEliminarQuem me dera ter alguém que corresse assim atrás de mim! A sério! Até suspiro a ler isto! Está muito bonito, bem descrito.
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