Ele sabia que algo não estava bem, sentia-o pelo amedrontado tom dela no pequeno telemóvel.
Ele sai, apressado, pela porta de casa e encaminha-se para o destino. Avança rapidamente pois a ansiedade assim o obrigava. O medo foi roubando terreno à eloquência característica do seu espírito, pois ele sabia que algo estava mal.
Chega ao maldito destino e vê-a. Perfeita, como sempre. Ela esboça-lhe um pequeno sorriso que o faz estremecer. Ele avança e abraça-a. Ela deita uma culpada lágrima pelo olho e pede-lhe desculpas. Ele não percebe e interroga-a. Ela diz-lhe o que ele não estava preparado para ouvir. Ele sobressalta-se, deixa toda a sua eloquência ser devorada pelo horror e pelo medo que lhe faziam cruéis cortes profundos no seu peito. Pelos cortes penetrava a apatia que proliferou rapidamente por todo o corpo…
Tinha acabado…
ricardo , esta música *-*
ResponderEliminartens noção o quanto eu amo sum 41 ? :o
*.* adorei o teu blog, está mesmo giro e original *.*
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