The Dark Knight Rises
A espera
acabou. Entrei pela enegrecida sala e pousei os meus atentos olhos na tela
gigante em minha frente! Durante as 3 horas seguintes não os desviei seque uma
única vez dela. Não conseguia… The Dark Knight Rises estava a dar e os meus
sentidos a tentar captar toda a informação que conseguiam.
Finalmente a
longa espera, de 4 anos, findou. A grande obra de Christopher Nolan chegou aos
cinemas mundiais e só depois aos nacionais que se atrasaram de 20 de Julho para
2 de Agosto. Nolan tinha uma tarefa inglória nas mãos, ele próprio tinha a noção
que fosse como fosse que apresentasse este último filme, haveria sempre as
vozes negativistas de um filme falhado. Porquê? Porque o seu antecessor atingiu
o nível de perfeição quer a nível crítico como comercial. The Dark Knight, o
antecessor, foi concorrente a oito Oscars, ganhou dois deles para a brilhante
performance de Heath Ledger e edição de som e quebrou os recordes de bilheteira
de 2008. Como poderia Nolan reinventar a proeza que atingiu com o filme de
2008?
Pois para
muitos não o conseguiu fazer, mas para mim Nolan cumpriu muito bem o seu dever
e entregou um grande final a esta trilogia que ficará para a história do cinema
como das melhores trilogias sobre heróis de sempre.
Com todo o
tempo que a película teve, a acção deu-se ao luxo de começar um pouco lenta,
mostrar um pouco da nova vida de Bruce Wayne que se tornou um verdadeiro
eremita depois de tudo o que aconteceu em Gotham, oito anos antes. A acção foi
progredindo em ritmo à medida que nos ia fazendo rever personagens que já nos
eram queridas dos filmes anteriores como o Dr. Fox, o Alfred, o Commissioner
Gordon, etc. E foi-nos apresentando as novas, uma sensual Catwoman de Anne
Hathaway, o terrorífico Bane de Tom Hardy, a querida Miranda Tate de Marion
Cotillard. Quando o filme já a meio ia os espectadores já tinham sido brindados
com bastantes momentos de acção e se, neste filme, a luta entre Batman/Bane se
resume a socos e força bruta sem quaisquer armas não pensem que os efeitos
especiais, característicos dos filmes Nolan, tinham sido esquecidos! Há
sequências geniais como o rebentamento do estádio que até se pode ver pelo
trailer do filme.
O filme é
uma montanha russa de emoções, os momentos calmos são logo sucedidos por
momentos de cortar a respiração e Bane contribui em muito para isso. Hardy está
longe de conseguir o carisma que Ledger conseguiu para o seu Joker, mas era
também para este novo vilão uma tarefa inglória, senão impossível, igualar o já
lendário Joker de Ledger. Mesmo assim Hardy fez com que todos tremessem mal
Bane aparecesse no ecrã, conseguiu fazer dele um vilão à altura do final de uma
trilogia e sem dúvida à altura de um reformado Batman que se vê obrigado a
agir.
E como todos
os filmes de acção contam também com partes cómicas, a brilhante Catwoman de
Hathaway ficou encarregue deles. Juro que quando vi o cast a ficar definido
fiquei um pouco apreensivo a Anne ser escolhida para a Catwoman, mesmo sendo uma das minhas actrizes
favoritas, não a conseguia imaginá-la a ser sensual e implacável ao mesmo
tempo. Este papel aproxima-se muito à Black Widow de Scarlett e nela assentou-lhe
nem uma luva. Neste caso surpreendeu bastante e assentou na Anne nem duas
luvas! A actriz transformou-se por completo e ficou num registo que nunca a
tinha visto antes! Adorei a Catwoman dela e sem dúvida que foi o ponto alto do
filme e a maior surpresa do mesmo!
Surpresas,
surpresas foi o que não faltou também! Principalmente no final, os minutos
estavam carregados de plot-twists simplesmente deliciosos que nos desviaram a
atenção de uma luta final entre Batman/Bane muito fraquinha em frente da prisão
de Gotham, esse sem dúvida que foi o ponto baixo do filme que foi. No entanto diluído
por tudo o que nos foi apresentando nos minutos finais do filme que tornaram a
obra de grande para gigantesco! Um obra que foi sempre acompanhada por mais uma fantástica banda sonora produzida por Hans Zimmer. Uma vez mais, mestre Nolan, obrigado por
fazeres cinema tão bom! E que venham os Oscars!
Avaliação: 18/20
Até já estou com vontade de ir ver ! (:
ResponderEliminarAmigo, toca a voltares para o cinema outra vez, que deve-te ter falhado a coisa toda xD Confesso que sofri do mesmo sense of wonder que tu, mas aquelas falhas, aquela previsibilidade toda, nada daquilo passava em branco homem! Só por isto vou escrever sobre ele agora, espera lá que já vês onde quero chegar xD
ResponderEliminarChama-lhe o que queiras, maravilha, etc, etc... Oh rapaz, eu não te quero demover, só quero que compreendas o meu ponto de vista, para não me acusares de ser oco e tal, como já tens feito xD Eu até gostei do filme, vai lá ver a minha página do Tumblr, simplesmente fiquei MUITO desiludido... Ai homem, aquele twist da Miranda Tate vi-o a léguas, bastou vê-los na cama e darem-lhe a informação toda de mão beijada que aquilo já estava tudo dito...
ResponderEliminarJá chamaste já, quando falámos do 500 Days of Summer, ainda me lembro... Eu adivinhei-o logo, só podia... Até já revi o filme só para cimentar a minha opinião, espera e vê!
ResponderEliminarMas pelo menos tens de admitir que tenho um ponto de vista xD Eu adorei a Anne como Catwoman, simplesmente não gostei do caminho que lhe deram... Já, não no cinema, para infelicidade minha, mas enfim... E tu?
ResponderEliminarNota-se claramente que tens a mania !
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